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Cão-guia: entenda como surgiu a ideia e outras curiosidades

Cão-guia
O cão-guia pode ser um excelente companheiro e salvar vidas. Esse tipo de cão existe desde a Primeira Guerra Mundial, quando foi criada a primeira escola de cães-guia, devido ao fato de muitos soldados alemães ficaram cegos durante o conflito. Contudo, há registros que cães já guiavam seres humanos há milhares de anos atrás.
Neste post, você conhecerá mais sobre esses animais que estão presentes nas casas e, até mesmo, nas grandes empresas. Continue a leitura se você precisa de um cão-guia ou se tem apenas curiosidade sobre o assunto.

Como escolher o primeiro cão-guia

Há vários estudos sobre os cães-guias, entretanto, foi nos Estados Unidos, entre 1920 e 1930, que os pesquisadores Jakob von Uexküll e Emanuel Georg Sarris estudaram de forma avançada como esses animais poderiam interagir com os seres humanos. Além disso, eles escolheram as raças com maior treinabilidade e temperamento adequado para serem guias.
Desse modo, se você deseja adotar um pet para que ele se torne um cão-guia, procure antes um especialista para auxiliar. As raças mais utilizadas pelos treinadores e que são recomendadas por veterinários são: pastor alemão, golden retriever e labrador.

Como treinar o cão-guia

A menos que você tenha o conhecimento necessário, você não vai conseguir treinar seu pet sozinho.
Primeiro, é preciso escolher a raça. Depois disso, leve o pet para uma escola de treinamento, que vai avaliar se o filhote está apto, fazendo uma “seleção” até os dois meses de idade.
Depois de aceito, você pode levar o cão para casa e ficar com ele até completar um ano de idade, podendo treinar comandos básicos durante esse período. Após completar um ano, o tutor retorna à escola de treinamento com o cachorro para que ele fique com o treinador por cerca de um ano. Assim, ele vai ser treinado para exercer a função de cão-guia.
Mesmo com todo esse processo, contudo, não é certo que o cachorro estará apto para ser um guia nas ruas, pois cerca de 50% dos cães que passam pela escola não conseguem se adaptar ao seu guia ou ao treinamento.

Por que escolher um cão-guia ao invés de uma bengala?

As bengalas estão ficando no passado. Muitas pessoas com deficiência visual estão optando por cães-guias, já que as bengalas são muito limitadas e não são capazes de prever um “obstáculo aéreo”. Ao serem comparadas com os cachorros, elas ficam para trás em questão de alertas sobre algum perigo distante ou odores que podem ter pelo caminho.
Os cães-guias, portanto, podem ser mais eficazes do que você imagina. Eles podem alertar caso haja algum perigo, como carros em alta velocidade e animais peçonhentos que possam estar no caminho, além de avisar se seu celular está tocando ou se alguém está chamando à distância.
Apesar de todas as vantagens, hoje no Brasil, estima-se que 1,2 milhão de pessoas não utilizam o cão-guia por conta do alto custo para se ter um, além do tempo de espera para que o cão esteja completamente treinado.

Acessibilidade no meio social e no trabalho 

Quando sair nas ruas, a pessoa com deficiência visual poderá contar sempre com a presença de seu cão-guia, não importa para onde vá ou quanto tempo permanecerá no local. O cão-guia é um bom acompanhante e vai alertar sobre os perigos e as ameaças externas, facilitando sua vida em geral e sua interação com as pessoas.
É importante ter muito cuidado para que o cão-guia não seja tocado por outras pessoas, porque isso pode distraí-lo enquanto ele “trabalha”. Além disso, não dê alimentos ou pegue no cachorro fora da hora, pois ele tem horário para tudo, tanto para se alimentar quanto para fazer suas necessidades.
Vale destacar, também, que o cão-guia pode te acompanhar em qualquer estabelecimento público ou privado, não importa o local, como é citado na Lei n° 11.126, assegurando o direito de ir com eles até mesmo em transportes privados.

Quanto tempo posso ficar com meu cão?

O cão-guia pode ficar com o tutor até a data de se “aposentar”, com mais ou menos c. Isso vai depender da raça e da saúde física do animal. Nesse caso, o ideal é que o cachorro possa ficar com alguém que tenha disponibilidade para cuidar dele, ou então com o próprio tutor.
Depois você terá que ir atrás de outro cão-guia, repetindo todo o processo de “seleção” em uma escola de treinamento.

Benefícios de ter um cão-guia 

Antes de pensar em ter um cão-guia, é importante ficar atento a alguns detalhes, como possíveis alergias ao pelo do animal e até mesmo o medo de cachorro. Lembre-se que se trata de um animal de médio a grande porte, portanto, se você não se sente confortável perto de cachorros, pode não ser uma boa ideia.
Apesar dos contratempos, é importante apontar que esses pets são treinados para não latirem e, muito menos, atacarem as pessoas. Geralmente, eles ficam deitados esperando o tutor o tempo todo perto deles.
Além do auxílio na mobilidade da pessoa com deficiência, esse animalzinho também oferece outros benefícios relacionados à saúde. Ter um cão-guia ou, como os cientistas dizem, um “animal de terapia”, ajuda no combate à ansiedade e à depressão.
Como o cachorro será um amigo constante, ele estimulará a pessoa a estar sempre em movimento, ajudará a evitar o estresse diário e, consequentemente, melhorará sua saúde física e mental.

Conclusão

Você viu que adotar um cão-guia é uma ótima opção para pessoas com deficiência visual, pois, além do companheirismo, esse animalzinho será um auxílio para a execução de tarefas básicas do dia a dia, facilitando o convívio social do tutor e melhorando sua saúde.
Se é do seu interesse encontrar um “animal de terapia”, procure profissionais para treiná-lo e comece uma jornada renovadora com seu novo amigo. Caso você more em São Paulo, conte com a Pet Pillow para dar o suporte necessário para o seu pet. Acesse nosso site e conheça melhor o nosso trabalho.