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Conheça as principais doenças cardíacas em pets

doencas cardiacas em pets
Assim como nos humanos, as doenças cardíacas em pets costumam ser silenciosas e se manifestam de forma sutil, o que, muitas vezes, dificulta seu reconhecimento. É exatamente por causa disso que essas doenças estão entre as principais causas de morte de animais de estimação.
Se você deseja aprender a identificar os pequenos sinais que podem apontar para uma dessas doenças, leia nosso artigo até o final.

Principais causas de doenças cardíacas em pets

Também conhecidas como cardiopatias, as doenças cardíacas podem ser de origem congênita (predisposição da raça, por exemplo) ou por causa de seu estilo de vida (como o sedentarismo). Em cães de grande porte, por exemplo, é comum certos problemas de saúde que acompanham a raça e que podem, ou não, se manifestar durante sua vida.
As causas não congênitas mais comuns para cardiopatia em pets são:
  • idade;
  • obesidade;
  • sedentarismo;
  • alimentação desregulada.
Por isso, é importante levar seu pet com frequência ao veterinário para um acompanhamento personalizado e direcionado às particularidades de sua rotina e saúde.

Por que é importante ter atenção às doenças cardíacas?

Como o coração é o órgão responsável por bombear sangue para o corpo do pet, normalmente as doenças cardíacas podem causar outros problemas de saúde para o animal.
Isso acontece porque, ao não bombear quantidade suficiente de sangue, o coração de seu amigo deixa de distribuir oxigênio e nutrientes suficientes para a manutenção de outras funções, e enfraquece o sistema imunológico do pet.
A partir daí o coração passa a bater mais forte para tentar “entregar” sangue suficiente, mas, assim como todo músculo usado em excesso, o coração vai enfraquecendo aos poucos.

Sintomas comuns das doenças cardíacas em pets

Alguns sinais que podem ajudar você a perceber que seu pet tem o coração doente, são:
  • tosse frequente;
  • fadiga constante;
  • perda de apetite;
  • arritmia cardíaca;
  • inchaço nas extremidades;
  • respiração rápida ou ofegante.
Mas atenção! Não se desespere ao identificar um ou outro desses sinais. É importante observar se houve alguma situação que possa ter causado o sintoma, afinal, seu pet pode estar com estresse, dor de barriga ou algo mais leve.

5 doenças cardíacas comuns em pets

As cinco doenças cardíacas em pets mais comuns são:

1. Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

A principal característica dessa doença é o bombeamento insuficiente de sangue, o que dificulta o fluxo normal por acumular sangue nos vasos. Isso pode gerar edemas (acúmulo de líquido) no corpo do animal.

2. Valvulopatia

Essa doença é formada por uma falha anatômica nas válvulas cardíacas, causando um descontrole no fluxo sanguíneo e, pode levar à insuficiência cardíaca. É muito comum em cães de pequeno porte, como os das raças pinscher, maltês, yorkshire e poodle.

3. Cardiomiopatia Dilatada

Essa cardiopatia dilata as câmaras cardíacas e deixa o músculo tão fino ou enfraquecido que não consegue se contrair o suficiente, atrapalhando o devido fluxo para os órgãos vitais. Isso pode causar acúmulo de líquidos nos pulmões, por exemplo, o que leva a uma insuficiência cardíaca congestiva.

4. Cardiomiopatia Hipertrófica

Ela se caracteriza a partir do enrijecimento do ventrículo esquerdo do coração, o que reduz espaço disponível para o sangue dentro da câmara e diminui o volume de sangue que é bombeado. É mais comum encontrar essa doença em gatos, sendo os sinais mais comuns o sopro no coração e as arritmias.

5. Dirofilariose

Também conhecida como cardiopatia parasitária, a Dirofilariose é transmitida por picadas de mosquitos, sendo causada por um verme que se aloja no coração, atrapalhando o fluxo normal do sangue.
Essa é uma das doenças mais perigosas de todas, pois além de afetar os pets, também pode afetar seus tutores humanos.

O que fazer ao desconfiar que seu pet sofre de doença cardíaca?

Se você suspeita que seu pet está com uma doença cardíaca, procure imediatamente um veterinário e informe ele sobre todos os sintomas que você identificou. Se seu pet já é acompanhado por um profissional, ótimo. Isso pode agilizar o diagnóstico.
Lembre-se: o diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento e para aumentar as chances de um prognóstico positivo.

Como cuidar do animalzinho depois de um diagnóstico de doença cardíaca?

Alguns cuidados especiais para um pet com doença cardíaca podem incluir:
  • acompanhamento veterinário: o acompanhamento profissional é indispensável para que o pet possa ser monitorado e tratado da melhor forma possível;
  • alimentação balanceada: base de uma boa saúde, a dieta personalizada é essencial para ajudar na recuperação muscular e para equilibrar a ingestão de nutrientes;
  • atividades físicas: os exercícios físicos são muito importantes para os animais com doenças cardíacas, pois ajudam a manter o coração forte e saudável. É importante, entretanto, consultar o veterinário antes de iniciar qualquer programa de exercícios para não forçar a capacidade cardiovascular do animal.
Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos para ajudar a tratar a doença. Seu veterinário deve instruir sobre a dosagem, reações e contraindicações.

Prevenção é sempre o melhor remédio

Veja como prevenir as doenças cardíacas no seu pet.

Coloque seu pet para se exercitar

Uma das principais formas de prevenção de doenças cardíacas em pets é manter o animal sempre em boa forma física. Pets obesos têm maior risco de desenvolver doenças cardíacas, assim como os seres humanos.

Ofereça uma alimentação saudável

Não importa a marca da ração ou se você fará o cardápio do seu animal. O importante é balancear a alimentação para oferecer os nutrientes nas quantidades corretas. Outro ponto importante é observar a frequência com que seu pet se alimenta.

Evite o tabagismo passivo

Se você fuma dentro de casa, isso pode aumentar o risco de doença cardíaca em seu animal de estimação. Então, se possível, fume em um local aberto e distante de seu pet.

Faça exames regulares

Finalmente, certifique-se de levar seu pet para exames médicos regulares, além de manter as vacinas em dias. Isso pode ajudar a identificar doenças em estágio inicial e salvar a vida do animal. A partir dos 7 anos para raças pequenas e 5 para raças grandes deve ser feita avaliação cardíaca com eletrocardiograma, ecocardiograma, medida de pressão e raio X de tórax.
Nas raças predispostas a doenças congênitas como o Cavalier, deve ser feito um ecocardiograma quando o animal completar 1 ano. Por fim, é necessário realizar avaliações cardíacas sempre antes do animal passar por qualquer cirurgia.
Concluindo, as doenças cardíacas em pets devem ser tratadas com muito cuidado, já que podem trazer prejuízos à saúde do animal e até mesmo levá-lo ao óbito. Para garantir mais longevidade ao seu bichinho, é fundamental manter uma frequência nas visitas ao veterinário e estimulá-lo a ter hábitos saudáveis.
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