A convulsão em cães costuma ser muito assustadora, até mesmo para tutores com mais experiência.
Por ser uma situação bastante comum, ela precisa de determinados cuidados e, por isso, é importante que os tutores reconheçam quando o cachorro estiver convulsionando e compreendam as possíveis causas.
Da mesma forma, é fundamental saber como agir e quais os primeiros socorros que devem ser realizados se o seu cachorro convulsionar.
Então, vamos esclarecer aqui algumas dúvidas sobre o assunto e explicar melhor sobre as causas e que tratamentos que devem ser adotados nessa situação. Confira.
O que pode causar convulsão no cachorro?
A convulsão em cachorro pode ser causada pelos mais diversos motivos, porém sempre a sua reação acontece da mesma forma no organismo do animal.
As crises de convulsão em cachorro ocorrem devido a lesões ou substâncias que alteram as funções do cérebro do pet. Com esse desequilíbrio nos neurotransmissores, são provocados disparos no cérebro, que se assemelham a um curto-circuito, o que leva à convulsão no cachorro.
Na maioria das vezes, quando o cachorro está convulsionando, ele tem movimentos involuntários, como espasmos corporais e muita salivação, por isso os cães nesse estado babam excessivamente.
Por ser a convulsão uma descarga elétrica no cérebro do cachorro, os músculos também podem ficar enrijecidos e, no geral, a crise dura entre 20 segundos a 1 minuto.
Causas mais comuns
A convulsão pode surgir pelas mais variadas causas e as mais comuns são:
- Traumas cranianos;
- Inflamações e infecções;
- Tumores cerebrais;
- Intoxicação por venenos;
- Distúrbios no metabolismo, como hipoglicemia e insuficiência renal;
- Epilepsia.
Algumas raças apresentam mais predisposição para a epilepsia, como é o caso dos Beagles, outras raças como a Yorkshire apresentam mais quadros de doenças inflamatórias cerebrais e a raça Boxer, por exemplo, é muito mais propensas a desenvolver tumores cerebrais.
Sendo assim, existem raças com chances de terem episódios de crise convulsiva com mais facilidade, sejam ocasionadas por outras doenças ou mesmo por questões genéticas.
Sabemos que nem sempre é fácil e rápido reconhecer quando o cachorro está tendo uma convulsão, mas alguns sintomas podem ajudar a identificar a crise e, assim, o tutor pode agir com destreza para ajudá-lo.
Principais sintomas de convulsão em cachorro
Quando o cachorro está em convulsão, os sintomas são fáceis de serem reconhecidos pelo tutor.
No geral, a convulsão afeta todo o corpo do animal e entre os sinais mais frequentes e perceptíveis, podemos citar:
- Hiperatividade antes da crise convulsiva;
- Confusão ou nervosismo;
- Latidos, uivos ou choro (Vocalização excessiva);
- Movimentos involuntários do corpo/espasmos;
- Movimento de “pedalar” repetitivo;
- Movimento com a boca e a face;
- Salivação excessiva (pode haver ou não espuma);
- Rigidez muscular;
- Incontinência urinária e fecal;
- Perda de consciência;
- Cegueira, surdez passageira ou dificuldade de se locomover após a crise.
É muito importante que o tutor ao perceber qualquer sintoma dos descritos acima, saiba que atitude tomar de imediato, para evitar que seu animalzinho se machuque ou fique com sequelas.
Como agir diante de uma crise de convulsão em cachorro?
Se o seu cachorro está passando por uma crise convulsiva, você poderá ajudá-lo para minimizar os impactos dessa crise. Aqui vão algumas dicas valiosas para seguir nessas situações:
1. Mantenha o cachorro deitado de lado
Quando o cachorro está sofrendo convulsões é importante colocá-lo na posição lateral para evitar que ocorra asfixia. Além disso, é muito importante que o tutor garanta que o cão esteja em um lugar confortável e acolchoado para diminuir as chances de ferimentos e de que ele possa se machucar de alguma maneira.
Utilize uma almofada para dar apoio a cabeça do cachorro e deixá-lo mais seguro e jamais puxe a língua do animal na tentativa de ajudar.
2. Mantenha a calma
É fundamental que o tutor mantenha-se calmo e tranquilo ao lidar com um cachorro que está sofrendo convulsão. Sabemos que presenciar seu pet convulsionando não é nada confortável, mas se houver pânico, isso pode agravar a situação e prejudicar o animal.
A dica para os tutores é respirar lentamente e se concentrar em ajudar o cachorro da melhor forma possível.
3. Não fique próximo da boca do cachorro
Em meio a uma crise de convulsão, o cachorro pode ter espasmos e contrações em seus músculos e, por isso, mantenha distância da boca do seu pet para evitar que haja alguma mordida involuntária.
4. Retire de perto objetos que sejam perigosos
Qualquer objeto que estiver próximo ao cachorro durante uma crise de convulsão pode ser muito perigoso e causar acidentes, piorando ainda mais a situação. O correto é remover tudo o que possa causar maiores problemas durante a crise.
5. Mantenha contato tranquilo com seu cachorro após a crise
Assim que a crise convulsiva passar, converse calmamente com seu cachorro, de forma suave, para deixá-lo mais tranquilo. Evite colocá-lo em ambientes agitados, com muita gente e ruídos. Isso ajudará ele a se recompor mais facilmente.
Outra dica é diminuir os estímulos do ambiente, desligando músicas ou a televisão, apagando as luzes e evitando gritos próximos ao animal.
6. Procure uma clínica veterinária
Após a crise ter passado, é o momento de procurar auxílio de um profissional especializado e de confiança para averiguar a saúde do animal.
O veterinário vai orientar sobre as causas, tratamento e prevenção, conforme forem feitos a consulta e os exames.
Dessa forma, o profissional vai conseguir entender a origem do problema e analisar a necessidade de intervenção medicamentosa ou, até mesmo, se é preciso internação do animal, tudo dependendo da gravidade das crises convulsivas.
Sempre orientamos que os tutores façam check up com frequência para acompanhamento da saúde dos seus pets, e nos casos de animais que apresentam quadros convulsivos, o tratamento precoce pode melhorar bastante a qualidade de vida deles.
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