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Cachorro com medo de fogos: descubra como acalmar seu pet

Cachorro com medo de fogos
Sempre que chegamos ao fim do ano, surge a discussão sobre o excesso de ruídos nas festas de réveillon. Isso porque, os sons altos trazem muitas perturbações, tanto para pessoas, quanto para os cachorros com medo de fogos.
Por conta disso, muito já se legislou sobre o assunto, no estado de São Paulo, por exemplo, desde junho deste ano (2021), está proibida, sob pena de multa, a venda de fogos de alto ruído.
Isso se dá principalmente pelo nível altamente incômodo de poluição sonora que estes fogos podem causar à recém-nascidos, pessoas do espectro autista com hipersensibilidade auditiva e idosos.
Contudo, por mais sofrido que possam ser estes ruídos para nós humanos, eles ainda são muito mais intensos para os nossos parceiros caninos que, por sua estrutura biológica e alta sensibilidade auditiva, são capazes de ouvir sons produzidos à uma distância quatro vezes maior que nós, além de ouvirem em um volume muito mais alto aqueles produzidos perto de si.
Infelizmente, soltar fogos em meio às festividades de fim de ano ainda é uma prática muito comum e estimulada entre as famílias, sendo quase inevitável saber que nossos cães se sentirão extremamente incomodados.
Em alguns casos o nível de estresse é tamanho que muitos cachorros fogem de suas casas, tendo em vista que ficam assustados, desnorteados e perdidos. Sabendo desta comum problemática entre os donos de pet, nós trouxemos neste artigo algumas dicas que podem ajudá-lo a acalmar o seu pet durante as festas. Confira. 

Associação positiva para o cachorro com medo de fogos

O medo de fogos e outros estrondos altos como trovões, por exemplo, dá-se principalmente porque o seu pet não identifica a origem do ruído, sendo assim é esperado que ele se assuste e tente fugir, afinal ele prevê uma ameaça. Contudo, às vezes o melhor a se fazer é prevenir e não remediar.
É possível que a primeira exposição do seu cão aos fogos seja estressante ao ponto de ser traumático ao animalzinho, mas de qualquer forma mesmo esse desconforto pode ser contornado com adestramento, fazendo com que ele lide um pouco melhor com isso.
Frente aos ruídos, tente distraí-lo e relaxá-lo com algo que ele goste, como um petisco ou o seu brinquedo favorito e assim, gradativamente, ele se tranquilizará, acostumando-se a associar esses estrondos não mais a um sinal de perigo, e sim ao estímulo positivo, diminuindo o medo frente à próximas ocasiões.
Outra opção igualmente válida é acostumar seu pet desde cedo a altos ruídos e estrondos, mas para isso é preciso começar antes de uma exposição traumática aos sons, já que uma vez traumatizado é muito difícil reverter o medo do barulho.
Para isso recomenda-se a utilização de vídeos com sons de rojões e estouros, começando com o volume baixo e intensificando gradativamente se percebido que o pet se acostumou e não se incomodou mais, ao mesmo tempo faça a associação positiva com algo que o cão goste, como algum petisco, carinho ou o brinquedo favorito.

Utilizar a técnica de amarrar o seu pet pode não ser a melhor das opções

É comum que, com a chegada desta época de festividades, encontre-se nas redes sociais postagens que ensinam a amarrar seu pet com panos em pontos específicos do corpo e isso pode sim trazer uma sensação de tranquilidade e acalmar o animal.
Contudo isso deve ser feito com antecedência para que seja de fato eficaz, pois da mesma forma como é possível associar os ruídos com algo positivo, como dito acima, o contrário também pode ocorrer se você buscar amarrá-lo em meio ao seu momento de desespero, ou seja, o pet pode associar o pano e a amarração à algo negativo, fazendo com que ele possa, inclusive, desenvolver um forte temor pelo tecido.
Por isso alertamos, se for fazer, faça com antecedência em dias que é possível prever estes ruídos, como nas festividades de fim de ano, em dias de jogos de futebol ou em momentos de tempestades elétricas.

E o que fazer quando não for possível agir antecipadamente?

Sabemos que nem sempre é possível tomar os cuidados descritos acima, por isso recomendamos algumas dicas.
Sabendo que ele ficará assustado e poderá buscar um abrigo ou algo similar, já deixe isso preparado para ele, como um esconderijo ou uma casinha. Também é muito importante assegurar-se que as saídas estão fechadas ou obstruídas para impedir eventuais fugas e acidentes, por atropelamento, por exemplo.
Cubra as frestas de entradas, como de portas e janelas, com panos grossos, cobertores ou toalhas, isto ajudará na supressão dos ruídos, fazendo com que cheguem com um volume muito menor até o cão.
Outra opção pode ser a utilização de protetores auditivos e supressores de ruídos próprios para os cães. Os tampões de algodão também podem ser utilizados, mas você deve pedir orientações ao veterinário sobre como colocá-los.

Nada foi capaz de acalmar meu pet, eu devo usar um calmante?

Em casos mais extremos, nota-se tamanha intranquilidade no cão e de fato parece que apenas uma medicação poderia ajudá-lo. Se você já conhece o funcionamento do seu animalzinho e sabe que ele ficará em estado de pânico, ou seja, com tremedeira constante, chorando, agressivo ou latindo muito, saiba que a saúde do cão com certeza está em perigo, especialmente em animais mais idosos.
Nesse caso, pode ser recomendável, sim, a utilização de fitoterápicos e remédios calmantes no cachorro com medo de fogos. Porém isso nunca deve ser feito sem a devida indicação de um médico veterinário. A medicação pode causar danos gravíssimos ao seu animal, podendo inclusive levá-lo a óbito em casos de sobredose.
Vale tudo para garantir o bem-estar do seu amigo de quatro patas, por isso se você tem um cachorro com medo de fogos e sabe que ele entrará em estado de pânico, é importante buscar auxilio de uma clinica veterinária.
Na Pet Pillow você encontra profissionais extremamente capacitados para atender diferentes demandas do seu cão, inclusive, se necessário, prescrever alguma medicação que possa ajudá-lo a enfrentar o desespero causado pelos fogos de fim de ano. Entre em contato conosco e agende uma consulta.