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Coronavírus em pets: como a vacina protege os seus animais

PET PILLOW DIFERENCAS ENTRE CORONAVIRUS

Já falamos aqui no blog que o novo coronavírus, o que causa a covid-19, não afeta os pets diretamente, pois é específico para os humanos. Mas, aproveitando que o assunto anda em alta no momento, resolvemos falar sobre outro coronavírus, o que só atinge os pets e é muito perigoso para eles.

Tanto em cachorros quanto em gatos, as consequências de ser infectado por este vírus podem ser bem graves e problemáticas. Felizmente, é possível evitá-lo com vacinas e com diversos cuidados. Confira o artigo completo e entenda tudo o que é necessário sobre o coronavírus em pets. Vale a leitura!

O que é coronavírus em pets?

O nome mais comum é coronavírus canino, um vírus que pode causar sérias infecções nos cachorros, principalmente nos filhotes. Isso porque o sistema imunológico e aparelho digestivo destes ainda são imaturos.

O coronavírus em pets pode provocar uma aguda infecção nos cachorros. O vírus é expelido por meio das fezes do animal e ter contato com esses dejetos é a principal via de contaminação. Por isso, o cachorro com suspeita da doença precisa ficar incubado por 24 a 36 horas, pois se estiver infectado somente depois desse período é que ele vai apresentar os sintomas. O coronavírus em pets infecta as células do intestino dos cachorros, provocando inflamação intestinal.

Quais os sintomas do coronavírus em pets?

Após o período de incubação do coronavírus em pets, o cão passa a apresentar uma série de sintomas e é importantíssimo procurar atendimento veterinário caso qualquer um deles apareça no seu bichinho, confira quais são:

  • Temperatura corporal acima de 40 graus;
  • Tremores;
  • Vômitos;
  • Desidratação;
  • Perda de apetite;
  • Diarreia fétida;
  • Sangue e muco nas fezes.

Prevenção do coronavírus em pets

Um dos modos mais efetivos de prevenir o coronavírus em pets é com a vacinação, a vacina múltipla V10, por exemplo, protege contra 10 doenças e, entre elas, a coronavirose. Esta vacina deve ser dada a partir dos 45 dias de vida do animal e reforçada em mais 2 doses, sempre com o intervalo de 21 dias entre cada uma.

Além disso, os donos devem prestar atenção para que os cachorros não tenham contato com urina ou fezes de outros animais. Pois o meio de transmissão do coronavírus em pets é por contato direto com os dejetos.

Caso necessite levar o animal ao veterinário, o ideal é chegar no horário marcado. Ao transportar o pet, procure segurá-lo no colo para que ele não tenha contato com o chão e evite ser um transportador do coronavírus. Certifique-se que o médico veterinário também está tomando as medidas de higiene para prevenir a proliferação do vírus.

Existe tratamento para o coronavírus em pets?

Esse é um tratamento sintomático. Ou seja, todas as medidas de apoio são tomadas até que os sintomas desapareçam. Afinal, ainda não existe nenhum tipo de tratamento específico contra esse vírus. Por isso, a prevenção assume um papel ainda mais importante.

Portanto, todos os objetos do cachorro devem ser devidamente higienizados, assim como o local em que ele dorme e vive. Além disso, as vacinas do animal devem estar rigorosamente em dia e uma alimentação adequada ajuda também a fortalecer o seu sistema imunológico. Vacina contra o coronavírus em pets

O coronavírus pode afetar os cachorros de duas maneiras, pelo sistema respiratório, que é o menos comum, e o entérico. Atualmente, existem no mercado vacinas que ajudam a prevenir o subtipo causado pelo coronavírus entérico canino, CCoV.

No entanto, há opções de vacinas somente contra o coronavírus. Entretanto, a imunização nos cães é realizada por meio de vacinas múltiplas como, por exemplo, a V8, V10, V11 e V12. Porém, o protocolo vacinal vai variar de acordo com a idade do cachorro, pois é necessária a análise do médico veterinário antes.

Existe coronavírus em gato?

Sim, existe e estima-se que entre 25% a 40% dos gatos domésticos estejam infectados, com a maioria assintomática. Porém, este vírus tem uma grande capacidade de mutação. Por isso, muitos gatos teoricamente imunes podem se contaminar novamente. Em uma dessas mutações, o gato pode desenvolver FIPV, que pode se apresentar em duas formas: úmida ou seca.

Na forma úmida, o gato tem um aumento da presença de líquidos ricos em fibrina e proteína, o que faz com que a barriga fique inchada. Além disso, esse inchaço pode causar problemas em outros órgãos, bem como sintomas como vômitos e períodos de diarreias e obstipação. Este quadro dura geralmente de 5 a 7 semanas.

Já na forma seca, observa-se a perda de peso, depressão, anemia, febre e o gato não acumula líquidos. A doença também pode causar pneumonia e, consequentemente, tosses que persistem por longos períodos. Outro sintoma é o olho inflamado e vermelho.

A melhor forma de evitar essa doença é garantir uma boa higiene para o animal, evitar contato com dejetos de outros gatos e utilizar sempre a caixinha de areia. Além disso, também existe vacina para a PIF, consulte um veterinário para saber como funciona.

Conclusão

Como você viu, não é o Covid-19 que atua nos pets, mas sim uma subdivisão do coronavírus. Esse age diretamente em cães e gatos.

Os pets não são portadores do coronavírus em humanos, mas eles podem ser transportadores. Ou seja, se o animal estiver em um local infectado, pode transportar o vírus por meio dos seus pêlos, pele e patas. Portanto, a recomendação é que nesse período de isolamento social os animais de estimação também fiquem em casa.

Como visto ao longo do post, os cães e gatos têm o seu próprio coronavírus. Os sintomas são gastroentéricos como, por exemplo, diarreia e vômito. Ou seja, humanos não pegam as doenças de animais ou vice-versa.

É importante que o seu pet esteja com o cartão de vacina em dia. A imunização é a melhor prevenção contra várias doenças em seu animal de estimação. Além disso, com o sistema imunológico protegido, o coronavírus em pets têm menos chances de aparecer em seu cachorro ou gato.

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