Quando se ouve falar em câncer de pele, logo pensamos em filtro solar e idas para a praia. Mas você sabia que tal como nós, os pets também podem sofrer com essa doença? A campanha do Dezembro Laranja Pet visa promover conscientização quanto aos tumores de pele em cães e gatos e sua prevenção. Saiba tudo sobre e veja como proteger o seu amiguinho do sol!
Câncer de pele em cachorros e gatos: incidência, causas e tipos possíveis
Apesar de pouco falado, o câncer de pele em cachorros e gatos é um dos tipos de neoplasia mais recorrentes na rotina veterinária.
O desenvolvimento de um tumor de pele se dá devido à exposição prolongada ao sol, que leva à multiplicação desordenada das células, que por sua vez resulta em acúmulos.
A classificação da neoplasia cutânea depende da região afetada .Veja a seguir alguns tipos:
Carcinoma espinocelular
Quadro caracterizado pelo surgimento de múltiplas lesões cutâneas em regiões como pálpebras, abdômen e plano nasal. É o tipo mais comum de câncer de pele em gatos e o segundo mais comum em cães.
Melanoma
O melanoma é o tumor que atinge os melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, que dá coloração à pele e aos pelos.
Em cães, o melanoma acomete mais raças que possuem maior pigmentação, comumente em áreas como cabeça e cavidade oral.
Mastocitoma
Mastocitomas são nódulos que surgem na pele, principalmente na derme e tecido subcutâneo, de caráter maligno. Pode se apresentar em forma de lesões múltiplas ou em um único tumor.
Tumores de glândulas sebáceas
Neoplasias das glândulas sebáceas podem ser benignas ou malignas (no caso dos carcinomas), afetando com maior frequência cães. Também se manifesta em forma de nódulo ou verruga, surgindo em regiões como cabeça, tórax e dorso.
Leia também:
- Neoplasia testicular em cães: uma doença comum e grave
- Novembro azul pet: tudo que é preciso saber sobre doenças de próstata em cães
Os sinais que podem indicar câncer de pele em cachorros e gatos
Sintomas ligados ao câncer são quase sempre inespecíficos. Quando se trata de neoplasias cutâneas, no entanto, os sinais se dão geralmente na pelagem e na pele do animal. Dessa forma, vale a pena ficar de olho se houver:
- Vermelhidão;
- Alopecia (queda de pelo);
- Feridas que não cicatrizam;
- Inchaços;
- Sangramentos;
- Manchas;
- Coceira intensa;
- Presença de nódulo;
- Prostração;
- Perda de peso.
Como o câncer de pele é diagnosticado em animais?
Para confirmar o câncer de pele em cachorros e gatos, o diagnóstico é fechado considerando principalmente a análise por meio de biópsia e o exame de imunohistoquímica. Quanto mais precoce, maiores são as chances de um tratamento de sucesso.
Qual o tratamento para câncer de pele em cães e gatos?
O tratamento na maioria dos casos é cirúrgico, podendo haver associação com radioterapia ou quimioterapia.
É possível prevenir o câncer de pele?
A chave para a prevenção do câncer de pele em cachorros e gatos está em evitar a exposição excessiva ao sol. Confira como fazer isso com as dicas a seguir:
- Evite levar o pet para passeios durante os horários de maior incidência solar (entre 10h e 16h);
- Os pets também precisam de protetor solar. Converse com o médico veterinário para saber qual escolher e não deixe de aplicá-lo no seu cão meia hora antes dos passeios. Lembre-se que animais de pelo branco necessitam de proteção redobrada por conta da concentração de melanina (pigmento responsável por proteger a pelagem e a pele da radiação solar) ser menor;
- Caso perceba alguma lesão na pele do seu pet, busque auxílio veterinário imediatamente;
- Leve seu amiguinho para check-ups frequentes com o veterinário e não deixe as consultas de lado durante os períodos mais quentes do ano.
Seu pet está precisando de uma avaliação completa? Fale com a equipe da Pet Pillow e agende uma consulta aqui!