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Entenda como funciona a doação de sangue para pet

doacao de sangue para pet
Sabia que o seu pet pode salvar vidas? Pois bem, assim como nós podemos doar sangue, os animais também podem. A doação de sangue para pet talvez não seja muito conhecida, mas ela é de extrema relevância.
Imagine um cãozinho que sofre um acidente ou que tem uma doença, como um tumor, e precisa de transfusão, com certeza será uma tristeza se não tiver bolsas de sangue compatíveis para o seu tratamento.
Como muitas pessoas têm dúvidas sobre esse procedimento, além de receio, nós preparamos este post para clarear o assunto. Se você é uma dessas pessoas, confira a leitura e veja a doação com outros olhos.

Quais os pré-requisitos para a doação de sangue?

A doação de sangue é gratuita e o tutor precisa preencher o cadastro para fazer uma triagem. O pet pode doar de 3 em 3 meses se a sua saúde estiver boa.
Na triagem, são realizados exames, como hemograma, controle bioquímico (funções renal e hepática), contagem de plaquetas e creatinina e ureia para ver se o animal está apto para ser um doador.
Mas, afinal, como eu sei se o meu pet (cão ou gato) pode doar sangue? Como você viu, para doar sangue é preciso passar pelos testes e exames, confira os pré-requisitos gerais para ser um doador:
Esses pré-requisitos garantem a segurança do procedimento, que é realizado por um profissional da área.

Como funciona a doação de sangue para pet?

O clínico responsável encaminha para o laboratório duas amostras de um exame de controle: sorologia e hemograma, com o intuito de identificar possíveis doenças ou outros fatores que impedem o animalzinho de doar sangue.
Após a aprovação, há uma segunda etapa de exames, que são mais específicos e voltados para a tipagem sanguínea. Os resultados são repassados para o clínico, que vai realizar a coleta da bolsa.
Recomenda-se que o pet fique em jejum de 4 horas antes para evitar a gordura no sangue (lipemia) e não comprometer, assim, alguma substância sanguínea.
Nesse sentido, é feita uma pequena retirada ou aparada nos pelos e a higiene do local. O pet precisa estar calmo, deitado ou sentado.
A coleta é simples e rápida. Em geral, são retirados 60 ml de sangue dos gatos e 450 ml dos cães. Tudo isso dura cerca de 15 minutos. O sangue é tirado, preferencialmente, do pescoço ou dos membros.
Geralmente, os gatos ficam inquietos, então precisam ser sedados. Após esse processo, é recomendado que o animal não faça esforço físico por um dia.
Depois da coleta, a bolsa é fornecida para um animal que precisa da transfusão. Ele não pode receber qualquer sangue, porque assim como nós, humanos, existem vários tipos sanguíneos, tanto para cão (mais de oito), quanto para gatos (três). Por isso os exames são fundamentais.
O sangue pode ser separado laboratorialmente para disponibilizar aos pacientes o que eles precisam:
Animais de grande porte, como equinos e bovinos, também podem receber transfusão de sangue. Já para os animais silvestres, é mais difícil realizar esse procedimento devido à falta de doadores.

Quando um pet precisa de transfusão?

Normalmente, o pet precisa de transfusão de sangue quando passa por uma situação emergencial, como cirurgia, envenenamento, atropelamento, doenças autoimunes, por causa de uma anemia, dentre outros fatores.
Assim sendo, é importante incentivar a doação para que o médico veterinário tenha a seu alcance bolsas de sangue compatíveis e de um laboratório próximo.

Quais os benefícios de ser um pet doador?

Antes de tudo, cabe apontar que doar sangue não causa mal nenhum para o doador, porque o corpo automaticamente substitui o sangue perdido. Isso vale para humanos e para animais. Também não há efeitos colaterais, mas o bichano pode ficar um pouco fraco e quieto, o que não dura muito tempo.
Essa atitude é muito importante para salvar vidas, principalmente em situações emergenciais, pois nem sempre as clínicas veterinárias conseguem um doador compatível imediatamente e, muitas vezes, o banco de sangue não tem uma bolsa para fornecer.
Um dos principais benefícios para o doador é que ele ganha um check up completo, com vários exames. No momento da doação, ele pode ganhar alguns petiscos ou mimos, a depender do hospital veterinário ou laboratório.
É possível, também, realizar um cadastro em um hemocentro, porque assim que o banco de sangue precisar da doação do tipo sanguíneo do seu pet, eles entram em contato e você poderá fazer o bem ajudando um bichinho.

Dicas finais

É fundamental fazer a tipagem sanguínea do doador, isso porque, a incompatibilidade sanguínea pode causar reação no pet que recebe a transfusão e, até mesmo, levá-lo a óbito.
Depois da doação, deixe o animalzinho descansar e ofereça água limpa e em abundância e uma boa alimentação para que ele permaneça saudável.
O seu pet deve ter uma boa saúde e preencher todos os requisitos da clínica escolhida. Por isso, confie em profissionais capacitados que cuidarão do seu amiguinho.

Conclusão

Você viu que esse é um procedimento simples e que causa pouco incômodo ao pet, que logo estará brincando e se divertindo. Logo, não tenha receio e converse com um médico veterinário.
A doação de sangue para pet é um ato de amor e empatia. Lembre-se: doar sangue salva vidas.
Quer mais informações sobre como você pode fazer a doação de sangue do seu pet e realizar todos os exames necessários para conferir como está a saúde do seu animal? Entre em contato conosco e converse com um de nossos especialistas.
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