Os gatos são animais com instinto de caça, de modo que vivem sempre atrás dos animaizinhos que perambulam pela casa, tais como mosquitos, pernilongos e até mesmo lagartixas. A partir disso, é importante ter muito cuidado com o comportamento dos gatinhos, pois é possível que eles acabem machucando-se ou contraindo alguma doença, como a platinosomose felina.
Neste post, você vai ver tudo o que precisa saber sobre a platinosomose felina, desde o conceito da doença, até os principais tratamentos e maneiras de preveni-la. Acompanhe!
Platinosomose felina
A platinosomose felina, ou doença da lagartixa, é proveniente de um parasita, que como o próprio nome já diz, comumente é a lagartixa. Essa doença é muito comum em gatos domésticos e tem tratamento.
É importante que, ao perceber algum sintoma, o médico veterinário seja consultado. Isso permite que a platinosomose não acarrete em grandes problemas para o animal.
O parasita da doença (Platynosomum fastosum) se aloja nos ductos biliares do gato e até mesmo no intestino delgado em alguns casos. Esses vermes acabam causando diversos problemas para o felino, sendo que diversas outras comorbidades acabam sendo desenvolvidas a partir da doença.
Como é adquirida
A doença é adquirida a partir do contato do gato com um outro animal que carrega a doença consigo. Esse segundo animal, normalmente é a lagartixa, mas também pode ser o sapo. O último ciclo de vida do parasita da plastinosomose é o gato, sendo que ele deve passar por diversos outros animais antes de chegar até o felino.
Assim, o parasita passa pelo caracol da terra, vai para o isópodos terrestres e, posteriormente, para lagartixa ou para o sapo, sendo que a partir da passagem por esses animais, ele estará pronto para chegar até o gato e hospedar-se no corpo do felino. Os gatos caçam as lagartixas dentro de casa, por exemplo, e acabam com o parasita dentro do corpo.
Assim que está instalado no gato, o parasita produz ovos que percorrem o sistema digestivo até serem expelidos pelas fezes do animal. Durante esse processo, o parasita faz com que o animal tenha diversos problemas e sintomas, até que seja tratado de maneira correta e possa livrar-se do parasita.
Platinosomose felina: principais sintomas
Existem diversos sintomas que podem aparecer quando o gato contrai a platinosomose felina, entre eles estão:
- anemia;
- perda de peso;
- vômito;
- diarréia;
- aumento do tamanho do fígado;
- olhos amarelados;
- apatia; entre outros.
Todos esses sintomas podem estar ligados à platinosomose felina. É preciso ter atenção especial ao emagrecimento e ao amarelamento dos olhos e da pele em geral, pois estes são sinais bem claros da doença. O aparecimento desses sintomas já deve motivar uma visita ao veterinário 100% das vezes.
Mesmo que a questão encontrada não seja a platinosomose, pode ser alguma outra patologia ligada ao fígado. Assim, tenha atenção a qualquer sintoma mencionado e também a qualquer outro comportamento anormal do felino. Isso evita que os sintomas evoluam para coisas mais graves.
Formas de tratamento
As formas de tratamento cabem exclusivamente ao médico veterinário que está cuidando do caso do seu animal. Porém, é possível mencionar alguns tratamentos utilizados atualmente, que são:
- medicamentos antiparasitários;
- internação do animal em hospital veterinário;
- hidratação através de soro; entre outros.
O tratamento deve ser realizado exatamente como prescrito pelo profissional atuante no caso. Algumas vezes é necessário o uso de antibióticos específicos, no entanto, eles servem para tratar de casos mais graves do que normalmente acontece com a platinosomose. Dessa forma, não adquira e nem utilize antibióticos, a menos que o médico veterinário os prescreva.
Como evitar o contágio do animal
Muitas vezes não é possível evitar o contágio do animal em casa, pois não sabemos de onde as lagartixas podem aparecer e não temos como ter total controle da situação. Porém, na maioria dos casos é possível evitar o contágio do gato tomando alguns cuidados importantes.
O primeiro cuidado que se mostra necessário é a limpeza do ambiente. Lagartixa não costuma aparecer em locais onde a limpeza é feita da maneira correta. Deixe o chão sempre varrido e não empilhe roupas, livros, jornais, entre outros. Também não deixe água parada em pias e canos.
Modifique seus móveis de lugar se eles estiverem muito próximos à parede, bem como não deixe quadros pendurados por todo lugar, pois isso atrai muito a presença de lagartixas. Além disso, não deixe sua casa esquentar muito, pois esse animal gosta de ambientes úmidos e quentes.
Além da limpeza, da disposição dos móveis e da temperatura, existe uma outra questão que pode ajudar muito a manter as lagartixas longe do seu gato: o tipo de brinquedo que ele tem acesso. Brinquedos que permitem que ele utilize seu instinto de caçar, fazem com que o pet não procure tanto por animais, neste caso a lagartixa, para suprir essa necessidade.
Tomando todos esses pequenos cuidados e tendo atenção ao que acontece na sua casa, certamente as chances do seu gato contrair a platinosomose felina será mínima.
A importância do atendimento veterinário
O atendimento veterinário é muito importante para o tratamento e para o diagnóstico da platinosomose felina. A procura do profissional deve ocorrer na primeira manifestação dos sintomas no animal, pois assim o médico veterinário poderá fazer os exames necessários e diagnosticar a doença a tempo dos sintomas evoluírem.
Os exames que o profissional da área faz são de extrema necessidade para diagnosticar a doença a tempo, por isso, dê preferência para médicos veterinários que disponibilizem a realização de exames de sangue, fezes, ultrassom, radiografia, coleta de bile, entre outros.
A entrevista também é essencial para que o profissional saiba que tipo de doença o seu animal possui. Dessa forma, o melhor é investir em um profissional qualificado para não ter qualquer tipo de problema ou negligência com o seu pet.
Considerações finais
Diante de tudo o que foi apresentado, fica claro que a platinosomose felina é uma doença que merece ser tratada com a importância que ela tem. Não se descuide da doença do seu animalzinho e tenha sempre um médico veterinário de confiança. Assim, mesmo que o seu gato tenha essa doença, ela será tratada com profissionalismo e competência.
