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Toxoplasmose ocular em gatos: conheça essa perigosa doença!

A toxoplasmose é uma doença zoonótica causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Podendo afetar humanos e pets, é uma questão de saúde pública o controle dessa doença, principalmente porque representa um risco para mulheres gestantes. No artigo de hoje, vamos desmistificar os pontos quanto à toxoplasmose ocular em gatos e como evitá-la. Confira!

O que é a toxoplasmose ocular em gatos? 

Como foi dito, a toxoplasmose é uma doença infecciosa provocada por um parasita e classificada como uma zoonose. Os felinos são hospedeiros do protozoário Toxoplasma gondii, de forma que os oocistos deste parasita são expelidos nas fezes do gato. 

Outra forma de contaminação ainda mais comum é por meio da ingestão de alimentos contaminados, como carnes suínas ou bovinas cruas ou mal cozidas. 

Ao contaminar o hospedeiro, seja o pet ou o humano, o T. gondii pode se alojar em diferentes órgãos, incluindo os olhos. Trata-se de uma doença multissistêmica. 

O fato dos gatos serem hospedeiros definitivos já disseminou muita desinformação e preconceito quanto à convivência com os bichanos, por isso, hoje iremos explicar tudo envolvendo a toxoplasmose felina.  

Quais os sintomas da toxoplasmose ocular em gatos? 

Os sintomas da toxoplasmose felina variam conforme o sistema afetado e os danos ao órgão acometido, apesar de na maioria das vezes, serem sinais bem inespecíficos. No caso de toxoplasmose ocular, por exemplo, a sintomatologia inclui vermelhidão ocular, diminuição da visão e fotofobia. 

Sintomas gerais mais observados clinicamente são:

  • Prostração;
  • Anorexia;
  • Febre;
  • Icterícia;
  • Dispneia;
  • Vômitos;
  • Diarreia; 
  • Perda de apetite;
  • Aumento dos linfonodos.

Outra possibilidade é o gato não apresentar qualquer sintoma.

Como ocorre o contágio da toxoplasmose? 

Apesar de serem os hospedeiros definitivos do T. gondii, os felinos não transmitem diretamente a toxoplasmose. O contágio se dá pela ingestão dos oocistos, seja por alimentos mal-lavados, carnes contaminadas ou falta de higiene (contato com as fezes do pet seguido pela ingestão dos oocistos). 

Em outros animais, como bovinos e porcos, o protozoário pode se alojar na musculatura. Por essa razão, carnes cruas ou mal cozidas também representam risco de transmissão.  

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Como é o diagnóstico da toxoplasmose em gatos? 

O diagnóstico da toxoplasmose felina é complicado, principalmente se for um quadro já crônico. Em exames hematológicos e químicos, um gato com toxoplasmose sistêmica pode apresentar parâmetros anormais.  

No hemograma, por exemplo, as indicações podem ser anemia arregenerativa, linfocitose, neutropenia, monocitose, leucocitose neutrofílica e eosinofilia. 

Na fase aguda da doença, o exame bioquímico pode indicar alterações como hipoproteinemia e hipoalbuminemia.  

O achado de oocistos nas fezes do pet pode sugerir toxoplasmose felina, no entanto, não é um exame definitivo para fechar o diagnóstico, pois outros protozoários além do T. gondii podem produzir oocistos morfologicamente similares. 

Outro complemento é a análise do nível de anticorpos presentes no sangue do felino, feita por meio de sorologia. 

A melhor maneira de fechar o diagnóstico da toxoplasmose em gatos é combinando o resultado do teste sorológico com o teste de PCR que identifica o microrganismo, os possíveis sinais clínicos e as alterações em exames complementares, descartadas outras possibilidades. 

Qual o tratamento para toxoplasmose felina? 

Infelizmente não há vacina contra a toxoplasmose felina, de forma que o tratamento geralmente é feito com administração de antibióticos de duas a três semanas. 

O prognóstico do pet varia muito conforme o sistema afetado e o nível de gravidade do quadro. 

Como prevenir a toxoplasmose? 

A prevenção da toxoplasmose felina envolve principalmente medidas de higiene. Confira algumas dicas de como evitar contágios dessa doença:

  • Atente-se ao preparo de alimentos, principalmente carnes;
  • Jamais ingira ou ofereça carne crua ao pet e siga sempre as orientações veterinárias no que diz respeito à dieta dele;
  • Evite permitir que o bichano tenha acesso à rua. Essa medida diminui as chances dele entrar em contato com as fezes de outros gatos;
  • Leve o gatinho ao veterinário para avaliações regulares e principalmente, se notar sintomas ou alterações anormais.

 

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