(11) 3885-5199

Blog

Cinomose canina: veja sintomas e tratamentos

cinomose canina

A Cinomose Canina é uma doença muito temida pelos tutores. Em suma, é uma doença altamente viral e contagiosa que pode fazer com que o pet vá a óbito. Essa doença, quando curada, pode deixar graves sequelas e fazer com que a vida do animal, mesmo sem a doença, jamais seja a mesma.

No entanto, existem formas de tratá-la e buscar a cura de forma eficaz e esperançosa. Dessa maneira, é possível evitar o contágio e possíveis surtos entre os animais.

Cinomose Canina

A Cinomose Canina é uma doença que infecta facilmente um cão, ainda mais quando ele pode já estar com a imunidade baixa. Ela é causada pelo vírus conhecido como Paramyxovirus, pertencente ao gênero Morbillivirus.

Essa doença é muito perigosa principalmente para cães que não possuem as vacinas em dia. Em relação a esse assunto, a vacinação, inclusive, deve ocorrer sempre nos primeiros 45 dias de vida do animal. Dessa forma, evita-se uma série de problemas, ainda mais nessa fase em que o cachorro está profundamente vulnerável.

Sintomas da Cinomose Canina

Para saber, de fato, se o animal está sofrendo com Cinomose Canina, é preciso levá-lo ao veterinário já quando o animal apresentar os estágios iniciais da doença. Nos exames, principalmente de sangue, observa-se a diminuição considerável da imunidade do cão. Isso se deve à replicação do vírus da doença em seu sistema linfático.

Dessa forma, ocorre que o pet atingido pelo vírus, acaba o eliminado na urina, fezes, secreções oculares ou nasais. Isso ocorre até 90 dias após a exposição ao vírus. Logo, é extremamente importante isolar o animal e evitar que ele entre em contato com outros cachorros durante todo o período que estiver doente e em tratamento. Os sintomas, são:

  • Apatia;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Falta de apetite;
  • Convulsão;
  • Tique nervoso.

Além desses sintomas, como citado anteriormente, o cão pode apresentar secreções oculares, como remela em abundância ou secreções nasais, como pus. Existem casos, por exemplo, que o cachorro pode apresentar sangramento, paralisia, falta de coordenação motora e extrema fraqueza para se locomover.

Transmissão da Cinomose Canina

A transmissão da Cinomose Canina pode se dar de diversas formas. No entanto, as mais comuns são quando um determinado cão entra em contato com as secreções de um outro cachorro infectado. Além disso, a casinha, os cobertores, alimentos, pratos, roupas e demais acessórios também são fortes fontes de transmissão da doença. 

Em geral, os filhotes e os cachorros idosos são os mais vulneráveis à doença. O motivo é que, no caso dos filhotes, estão com o sistema imunológico se formando e por isso são muito vulneráveis. Já os cães mais velhos, estão apresentando uma imunidade menos ativa e uma vulnerabilidade maior, assim como os filhotes.

Além disso, é importante frisar que nem sempre para o contágio ocorrer o contato precisa se dar de forma direta. Isso significa que a infecção pode ocorrer quando o cachorro está passeando pelo mesmo local onde um animal doente eliminou o vírus. 

Além do mais, cães são muito curiosos e costumam ter um faro muito apurado sobre tudo. Daí se dá a importância de ter todas as vacinas em dia. Dessa forma, o cão apresentará menos vulnerabilidade em todos os momentos, inclusive quando está passeando.

Os consultórios veterinários também são ambientes onde é necessário ter extrema atenção. O motivo é que trata-se de locais onde se recebe uma grande quantidade de animais em diversas situações, o que pode fazer com que o ambiente se torne delicado e arriscado caso o profissional não tenha a devida atenção com a esterilização do ambiente como um todo.

Principais tratamentos da doença

A Cinomose Canina é uma doença de extrema gravidade e que o seu tratamento deve ocorrer assim que o cão apresentar qualquer sintoma, por menor que seja. Em geral, não existe, ainda, medicamentos antivirais que sejam específicos e de fato eficazes para o combate da Cinomose Canina.

No entanto, é possível tratar a doença de diferentes perspectivas e pontos de ataque. Um exemplo são os antibióticos e anti piréticos que são manuseados no animal para que sejam evitadas as infecções secundárias. Esses remédios visam evitar que a doença cause grandes problemas no sistema digestivo e respiratório.

Dessa forma, aliam também expectorantes, broncodilatadores e antieméticos para isso. Outra forma de garantir maior força ao animal, é não deixá-lo desidratar. Logo, o soro é um grande aliado para manter o animal ao menos hidratado e indiretamente alimentado, já que a diarreia pode deixá-lo muito mais vulnerável.

Também há, no tratamento, os anticonvulsivantes que servem para evitar ou, ao menos, amenizar as crises convulsivas que ocorrem por causa da doença. Afinal, ela pode acometer o sistema nervoso e causar a convulsão, que é perigosa por fazer com que o animal corra o risco de engasgar ou se debater de uma forma que possa se machucar.

Sequelas da Cinomose Canina

É comum notar algumas sequelas nos animais que são curados da Cinomose Canina. É possível notar tiques frequentes, tremores, andar desordenado ou convulsões por toda a vida. O animal com sequela pode ser introduzido às terapias alternativas com profissionais altamente capacitados. Entre as terapias, pode-se destacar como exemplo a acupuntura e os florais caninos.

Prevenção

A vacinação é a melhor forma de proteger o cãozinho contra a Cinomose Canina. Portanto, é sempre indicado vaciná-lo anualmente. A vacina contra a Cinomose Canina está no pacote oferecido pelas vacinas V8 e V10.

Os filhotes, ressaltando, devem ser vacinados nos primeiros 45 dias de vida. Além disso, outros cuidados como higiene minuciosa e cuidadosa são fatores primordiais para evitar o contágio. Além disso, mesmo que os cães sejam curiosos, a dica é sempre levá-los passear somente quando estiverem com todas as vacinas em dia.

Dessa forma, poderão socializar com maior tranquilidade e explorar o local com mais segurança. Ainda assim, a dica é não deixar o pet socializar com outros animais enquanto estiver desprotegido. Tomando os devidos cuidados, como vacinação e higienização do pet e de todos os seus acessórios, bem como nunca deixar acumular fezes e urina, garante-se maior eficácia no combate à Cinomose Canina.